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CLT, PJ ou autônomo: o que é mais vantajoso para os médicos?

Time de Conteúdo • nov. 01, 2021

Após concluído o curso de medicina, o profissional possui várias frentes e possibilidade de atuação dentro da profissão. Porém, além das atividades exercidas no campo da saúde, o médico também precisa definir qual é a forma mais vantajosa de remuneração. 


É  neste momento que dúvidas como ser
CLT, PJ ou autônomo aparecem. Não existe uma resposta simples para esta pergunta, afinal para cada faixa de faturamento e modalidade existem alíquotas e impostos específicos. 


Portanto, no momento de escolher o que é mais vantajoso para você é preciso olhar cada caso separadamente. Então leia este artigo e descubra
o que é melhor para os médicos CLT, PJ ou autônomo


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Modalidade CLT

A primeira modalidade na qual discorreremos a respeito é a CLT, a sigla que vem do termo, Consolidação das Leis do Trabalho, significa trabalhar de carteira assinada. O médico que optar por trabalhar em regime CLT, presta serviços de forma integral e com vínculo empregatício com uma determinada empresa ou organização. 


O médico CLT possui obrigações como funcionário mediante ao recebimento de um salário fixo mensal. Este modelo pode ser adotado por profissionais que não possuem um perfil empreendedor. Outra característica dessa modalidade é possuir horário fixo pré-estabelecido para a jornada de trabalho. 


Esse detalhe pode não ser tão adequado, aos profissionais que desejem trabalhar em mais de um lugar. 


Diretos do médico CLT


Como trabalhador
CLT o médico tem garantido todos os direitos trabalhistas como seguro desemprego, licença maternidade, férias, 13°, FGTS, entre outros. Nesta modalidade o médico terá 8% do valor do salário depositado para possíveis benefícios como vale- alimentação e plano odontológico. Se o INSS será descontado diretamente na folha de pagamento, com alíquotas que variam entre 7,5% a 14%. 


CLT, PJ ou autônomo
? A escolha vai depender muito do que o médico pretende alcançar em sua carreira.Continue a leitura para conhecer mais opções. 



Modalidade Pessoa Jurídica (PJ) 

Devido a possibilidade de flexibilidade de horário, maior autonomia e benefícios do ponto de vista tributário, a Pessoa Jurídica se tornou numa forma forma de atuação comum na classe médica.


Além disso, pelo fato do médico atuar como prestador de serviços, as empresas possuem preferência pela pessoa jurídica, uma vez que não há necessidade de se gastar com a contratação de funcionários para ter acesso ao mesmo tipo de profissional. 


Atuando como
pessoa jurídica o médico poderá realizar a emissão de nota fiscal, escolher o regime tributário mais vantajoso em relação ao seu  faturamento e ainda diminuir as alíquotas pagas em Impostos de Renda.  Um dos únicos pontos a se pensar neste regime é que o INSS deve ser recolhido por conta própria. 


Direitos do médico PJ

Se você ainda está em dúvida entre ser médico CLT, PJ ou autônomo, saiba que o PJ não possui os direitos do CLT. Contudo, por ter ganhos integrais sobre o trabalho executado  sua margem de lucro costuma ser maior que a do médico celetista. 


Médico autônomo

Outra alternativa para aqueles que não possuem CNPJ  e nem desejam trabalhar em regime CLT é atuar como médico autônomo, ou seja, pessoa física. Essa também pode ser uma alternativa a criação de um vínculo empregatício, uma vez que os direitos garantidos pela CLT geram inúmeros descontos no pagamento final do médico.   


Porém, enquanto o
médico PJ, pode realizar emissão de nota fiscal, quem trabalha como pessoa física não está autorizado. Mas caso preste serviços a uma empresa poderá gerar o RPA ou Recibo de Pagamento Autônomo.  Para tanto, basta que o médico faça a utilização de seu CPF, a criação do recibo obriga a realização da contribuição obrigatória de 20% ao INSS. 


Para o
médico autônomo o Imposto de Renda Retido na Fonte pode variar entre 7,5% e 27,5%, tornando a opção pouco atraente devido às suas alíquotas maiores. Ainda em dúvida entre as modalidades CLT, PJ ou autônomo? Então veja abaixo os direitos do médico autônomo


Direitos do médico autônomo

Além da obrigação de contribuir com o INSS e assim garantir direitos previdenciários, o profissional autônomo não possui qualquer direito trabalhista, assim, fica sob responsabilidade do médico fazer a administração de valores destinados a férias ou a seu suporte em caso de imprevistos. 


CLT, PJ ou autônomo: o que é mais vantajoso para os médicos?

Como o leitor pode notar, o que será mais vantajoso, se é CLT, PJ ou autônomo irá depender dos objetivos profissionais do médico, seu perfil financeiro e como ele prefere trabalhar. 


Para saber de fato quais desses modelos é o mais adequado a sua realidade vale a pena buscar um suporte de uma contabilidade especializada em médicos. Com isso, será possível determinar qual é a modalidade mais adequada ao seu tipo de atuação. 


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mei-para-me
Por Time de Conteúdo 03 mar., 2022
A quantidade de empreendedores brasileiros tem aumentado cada vez mais, sobretudo, após a pandemia do Covid-19. Muitas empresas têm começado pequenas, isso porque uma considerável parcela das pessoas perderam o emprego durante o período de distanciamento social e precisam arrumar uma fonte de renda alternativa. Com isso, o número de registros do Microempreendedor Individual (MEI) cresceu muito em 2020 e 2021. Esses gestores, assim como a maioria dos demais, têm muita vontade de crescer e de fazer o negócio dar certo. No entanto, o MEI é um tipo de formalização de negócio que possui uma série de limitações, desde o número de funcionários a várias restrições de atividade econômica. Neste cenário, é importante saber qual é o momento de transformar seu negócio em uma microempresa ( ME ), e aprender como fazer isso. Saiba se você precisa mudar de tipo societário, entenda as principais diferenças entre MEI e ME, e conheça o processo de migração. Qual é a diferença entre MEI e ME? O MEI é uma formalização do trabalhador como pessoa jurídica, criado justamente para facilitar a emissão de notas fiscais por parte de empreendedores, entre outros benefícios propostos. Essa categoria serve para regularizar os profissionais autônomos de uma série de setores. O MEI apresenta uma estrutura distinta para empresas, já que é formado a partir da redução burocrática e sua tributação é similar ao regime tributário do Simples Nacional, mas com uma tabela de alíquotas distinta. O recolhimento de tributos é feito de forma unificada e mensal. Assim, no MEI , o faturamento anual é limitado a R$ 81 mil, e o dono do negócio não pode atuar como sócio em qualquer outro tipo de organização formalizada. É Importante destacar que o enquadramento do MEI é feito no Portal do Empreendedor , site governamental que emite o CNPJ de forma muito mais ágil, quando comparado ao processo de abertura de ME. O MEI apresenta uma carga tributária inferior à de uma ME . O sistema de recolhimento é realizado por meio do Documento de Arrecadação Simplificado (DAS), a guia unificada pela qual o microempreendedor individual paga todos os seus impostos. Agora vamos conhecer o que diferencia o MEI de uma ME . Na microempresa , o faturamento anual pode alcançar o patamar de até R$ 360 mil. O processo de formalização acontece de maneira mais longa e requer inicialmente a apresentação de um contrato social à Junta Comercial, para verificar a viabilidade do seu negócio. A ME diferencia-se, ainda, por ser um modelo de negócio que pode ser adicionado por distintas naturezas jurídicas,como a Sociedade Limitada (Ltda), a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), o Empresário Individual (EI), entre diversas outras. A escolha de tipo societário é feita no processo de elaboração do contrato social. Na ME , o limite de faturamento anual é de R$ 360 mil, e é possível escolher entre 3 regimes tributários: Simples Nacional Regime simplificado de tributação exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porte (EPPs). No caso de uma ME , o Simples Nacional será quase sempre a opção mais vantajosa. Lucro Real Neste modelo de enquadramento fiscal, os impostos são calculados de acordo com o lucro obtido a cada mês, e esse cálculo deve ser feito de forma cuidadosa, tomando dados de faturamento e despesas gerais para fazer a operação. Qualquer instituição financeira (como bancos e cooperativas de crédito) é obrigada a adotar o Lucro Real, sendo extremamente contra-recomendado para uma ME , a não ser que ela esteja operando sob uma margem de lucro extremamente fina, ou até negativa. Lucro Presumido O Lucro Presumido é uma versão simplificada do Lucro Real, de certa forma, já que utiliza-se uma tabela pré-definida de lucro para contabilizar a tributação. Esse valor presumido é estabelecido a partir da atividade econômica principal que a empresa em questão exerce. Leia também: Gestão empresarial - entenda o que é . Quando migrar de MEI para ME? Existem diversas situações em que é favorável, ou até necessário fazer a migração de MEI para ME . Isso porque, no estágio inicial de um negócio, os lucros são mais baixos e os processos menos burocráticos, além do custo de manutenção ser menor. No entanto, as limitações técnicas do MEI podem acabar sendo restritivas ao potencial de crescimento do seu negócio. Confira os momentos ideais para migrar para ME : Desenquadramento da atividade Esteja atento! A lista de funções que permite o registro como MEI , é atualizada anualmente. Portanto, existem casos em que uma atividade econômica deixa de ser permitida na publicação de uma nova lista. Nesses casos, é preciso encerrar seu registro de microempreendedor individual e abrir uma ME em outra natureza jurídica. Faturamento elevado Se o faturamento alcançar o patamar de R$ 97,2 mil (20% de tolerância acima do limite normal de R$ 81 mil), é possível se manter como MEI , mas é preciso fazer uma manobra contábil para não perder o seu registro. Porém, se o faturamento ultrapassar esse excedente de 20%, o desenquadramento é obrigatório e deve ser feito imediatamente. Contratação de mais funcionários Um MEI pode contratar apenas um funcionário de maneira formal no seu negócio, e esse colaborador não pode ter rendimento superior ao salário mínimo (ou ao piso da sua categoria, caso exista um). Se você precisa oferecer um aumento ao seu funcionário, ou se deseja expandir a sua equipe, a saída mais viável é a migração para ME . Entrada de sócio na empresa Caso o microempreendedor individual deseje se tornar sócio em outra empresa, é necessário encerrar o registro de MEI e buscar outro tipo societário para manter seu negócio principal em formalidade. Como migrar de MEI para ME? Se sua empresa se enquadra em algumas das situações acima, continue a leitura para entender o passo a passo do processo de migração de MEI para ME . Desenquadramento MEI O desenquadramento do MEI deve ser feito no Portal do Empreendedor, e é preciso encerrar o seu atual CNPJ antes de obter um novo como ME , já que esses códigos são emitidos de forma diferente. Formalização da ME Na sequência, é necessário passar pelo processo de abertura de empresa. Logo, escolha um tipo societário e prepare o contrato social. O documento deve ser registrado na Junta Comercial do estado, que confirmará a viabilidade do seu negócio. Depois, atualize os dados da sua empresa, como capital e razão social, para preencher o Documento Básico de Entrada (DBE) e obter seu CNPJ. Em seguida, é preciso averiguar as burocracias municipais, fazendo inscrições, obtendo licenças e alvarás de funcionamento. Leia mais: Por que é importante contratar uma contabilidade para abrir uma empresa? Conte com o apoio especializado da Consulte Contabilidade! Não deixe sua empresa ficar para trás no mercado! Conte com os profissionais especializados da Consulte Contabilidade Digital para fazer a formalização da sua ME ! Nossa missão é fornecer serviços de contabilidade de alta qualidade e agilizar os processos burocráticos do mercado. Entre em contato conosco! Para ter acesso a mais artigos como este visite o nosso blog e não se esqueça de seguir a Consulte nas redes sociais . Aproveite e leia também: Mitos e verdades sobre o certificado digital .
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Por Time de Conteúdo 11 fev., 2022
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