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Contabilidade industrial: Como aplicar na sua indústria

Time de Conteúdo • jun. 28, 2021

Quem trabalha diretamente no setor industrial sabe que as taxas de lucro nem sempre são altas. Isso porque, o segmento da indústria convive com uma série de complexidades, muitas vezes, ligadas a fatores como obtenção de matéria prima, logística e tributação. 


Dessa forma, é indispensável que a contabilidade esteja preparada para lidar com todas essas questões. Esses fatores somados aos empecilhos relacionados à pandemia da Covid-19, exige ainda mais da gestão financeira e contábil da empresa industrial. 


Segundo pesquisa realizada pelo
IBGE e publicada pelo Portal da Indústria, 70% das indústrias foram impactadas negativamente pela pandemia. Neste momento, as indústrias precisam mais do que nunca de uma contabilidade especializada em focada no meio.


Isso irá garantir que a empresa não fique à mercê dos impactos da pandemia e se antes venha a impactos futuros. Se você, empresário deseja saber como aplicar a
contabilidade industrial na sua empresa, leia o artigo e veja como aplicá-la.


O que é contabilidade industrial? 

Conhecida também como contabilidade analítica ou contabilidade custos, a contabilidade industrial consiste no processo de identificação e tratamento dos custos de produção de uma fábrica. 


Por meio dela o contador fará uma análise de todos os custos e gastos de forma a  promover melhorias na cadeia de produção e no produto final da indústria. 


Entre as principais funções do
contador industrial está fazer o levantamento detalhado de como os gastos são direcionados dentro da empresa, como despesas em mão de obra, metéria-prima, material de escritório, folha de pagamentos, entre outros custos. 


Além disso, a
contabilidade industrial também é responsável pelo levantamento de resultados. Aferindo se os valores investidos conseguiram alcançar as metas almejadas. 


Conheça os benefícios da contabilidade industrial 

Com base nos custo de produção e na apuração de resultados promovidos pelos recursos despendidos, a indústria pode aproveitar dos benefícios de uma boa contabilidade industrial, confira abaixo: 


Planejamento e controle das operações

Pelo fato do contador industrial realizar previamente o levantamento dos custos e resultados da indústria, o planejamento financeiro pode ser feito com mais facilidade. 


Visto que a
contabilidade industrial já têm em mãos todos os dados referentes a custo e retorno financeiro.  


Decisões mais estratégicas

Com o planejamento em mãos e acesso facilitado a informações de qualidade, o gestor consegue tomar decisões mais assertivas. Quando a empresa tem seus custos documentados é capaz de tomar decisões com mais inteligência. 


Redução de custos 

Um dos objetivos primordiais da indústria é tornar o seu custo de produção cada vez mais baixo, de forma a elevar sua margem de lucro. Com a organização e documentação das finanças é mais fácil reduzir os gastos sem prejudicar a produção. 

Confiabilidade

A contabilidade industrial se utiliza de métodos precisos de custeio, padronização, coleta e identificação de dados financeiros. Assim, as informações se tornam mais realistas e portanto mais confiáveis. 


Melhora a competitividade 

No Brasil, boa parte das empresas ainda não possuem um sistema de custos detalhado e estruturado, o que precariza a gestão de custos e a identificar oportunidades para redução de gastos. 


Portanto, as empresas que optam por adotar uma contabilidade dedicada aos custos se tornam mais assertivas e mais competitivas também. 


Como aplicar a contabilidade industrial? 

Agora que você, empreendedor já sabe o que é e quais são os principais benefícios da contabilidade industrial, veja como levar esses conhecimentos para dentro da sua empresa. 


Levante os custos 

Veja quanto é gasto em cada departamento e para a produção de cada produto, classifique esses custos por tipos, como diretos e indiretos. Coloque todos os custos sem exceção, assim, será possível determinar os impactos de cada produto e atividade no seu orçamento. 


Classifique os gastos de acordo com o produto

Além de classificar os gastos de acordo com o produto, é preciso também identificar os custos diretos e os custos médios para a produção de cada item.


 Isso porque, de posse dessas informações é possível aferir a viabilidade de produção de cada item. Ajudando sobre decisões de continuidade ou descontinuidade de investimentos nessas produções. 


Compare o custo direto com o preço de venda

Quanto é possível ganhar com a produção de um determinado item? Qual é a margem de lucro obtida a partir da comercialização do mesmo? Existe a possibilidade de aumentar os lucro obtidos com o tal? 


Encontre o ponto de equilíbrio 

O ponto de equilíbrio diz respeito à quantidade de unidades que devem ser vendidas, para que as receitas se igualem às despesas, ou seja, o número mínimo de vendas para que o empresário não tenha prejuízos. 


Aprofunde seus conhecimentos no setor

Toda indústria trabalha a partir da transformação da matéria-prima, e para cada tipo de produto haverá procedimentos específicos, por isso estudo sua atividade e as funções desempenhadas por cada setor. Confira abaixo as principais funções na indústria:


  • Função mercantil: compra de matéria-prima e venda do produto final;
  • Função técnica: transformação dos materiais;
  • Função financeira: obtenção de financiamentos e aplicação de capitais;
  • Função econômica: crescimento do patrimônio empresarial por meio dos lucros obtidos;
  • Função social: geração de bens de utilidade e empregos.


Faça um bom planejamento estratégico

Tenha claro seus objetivos, o planejamento estratégico, ele  irá guiar suas ações para a contabilidade industrial  da sua empresa. 


Ainda em dúvida sobre como aplicar a
contabilidade de custos? Fique tranquilo  e busque o suporte de uma contabilidade com anos de experiência no setor industrial.


A
Consulte Contabilidade Digital é uma empresa séria voltada para o atendimento de alta qualidade em serviços contábeis a empresários e empreendedores do ramo industrial, entre em contato conosco. 


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mei-para-me
Por Time de Conteúdo 03 mar., 2022
A quantidade de empreendedores brasileiros tem aumentado cada vez mais, sobretudo, após a pandemia do Covid-19. Muitas empresas têm começado pequenas, isso porque uma considerável parcela das pessoas perderam o emprego durante o período de distanciamento social e precisam arrumar uma fonte de renda alternativa. Com isso, o número de registros do Microempreendedor Individual (MEI) cresceu muito em 2020 e 2021. Esses gestores, assim como a maioria dos demais, têm muita vontade de crescer e de fazer o negócio dar certo. No entanto, o MEI é um tipo de formalização de negócio que possui uma série de limitações, desde o número de funcionários a várias restrições de atividade econômica. Neste cenário, é importante saber qual é o momento de transformar seu negócio em uma microempresa ( ME ), e aprender como fazer isso. Saiba se você precisa mudar de tipo societário, entenda as principais diferenças entre MEI e ME, e conheça o processo de migração. Qual é a diferença entre MEI e ME? O MEI é uma formalização do trabalhador como pessoa jurídica, criado justamente para facilitar a emissão de notas fiscais por parte de empreendedores, entre outros benefícios propostos. Essa categoria serve para regularizar os profissionais autônomos de uma série de setores. O MEI apresenta uma estrutura distinta para empresas, já que é formado a partir da redução burocrática e sua tributação é similar ao regime tributário do Simples Nacional, mas com uma tabela de alíquotas distinta. O recolhimento de tributos é feito de forma unificada e mensal. Assim, no MEI , o faturamento anual é limitado a R$ 81 mil, e o dono do negócio não pode atuar como sócio em qualquer outro tipo de organização formalizada. É Importante destacar que o enquadramento do MEI é feito no Portal do Empreendedor , site governamental que emite o CNPJ de forma muito mais ágil, quando comparado ao processo de abertura de ME. O MEI apresenta uma carga tributária inferior à de uma ME . O sistema de recolhimento é realizado por meio do Documento de Arrecadação Simplificado (DAS), a guia unificada pela qual o microempreendedor individual paga todos os seus impostos. Agora vamos conhecer o que diferencia o MEI de uma ME . Na microempresa , o faturamento anual pode alcançar o patamar de até R$ 360 mil. O processo de formalização acontece de maneira mais longa e requer inicialmente a apresentação de um contrato social à Junta Comercial, para verificar a viabilidade do seu negócio. A ME diferencia-se, ainda, por ser um modelo de negócio que pode ser adicionado por distintas naturezas jurídicas,como a Sociedade Limitada (Ltda), a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), o Empresário Individual (EI), entre diversas outras. A escolha de tipo societário é feita no processo de elaboração do contrato social. Na ME , o limite de faturamento anual é de R$ 360 mil, e é possível escolher entre 3 regimes tributários: Simples Nacional Regime simplificado de tributação exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porte (EPPs). No caso de uma ME , o Simples Nacional será quase sempre a opção mais vantajosa. Lucro Real Neste modelo de enquadramento fiscal, os impostos são calculados de acordo com o lucro obtido a cada mês, e esse cálculo deve ser feito de forma cuidadosa, tomando dados de faturamento e despesas gerais para fazer a operação. Qualquer instituição financeira (como bancos e cooperativas de crédito) é obrigada a adotar o Lucro Real, sendo extremamente contra-recomendado para uma ME , a não ser que ela esteja operando sob uma margem de lucro extremamente fina, ou até negativa. Lucro Presumido O Lucro Presumido é uma versão simplificada do Lucro Real, de certa forma, já que utiliza-se uma tabela pré-definida de lucro para contabilizar a tributação. Esse valor presumido é estabelecido a partir da atividade econômica principal que a empresa em questão exerce. Leia também: Gestão empresarial - entenda o que é . Quando migrar de MEI para ME? Existem diversas situações em que é favorável, ou até necessário fazer a migração de MEI para ME . Isso porque, no estágio inicial de um negócio, os lucros são mais baixos e os processos menos burocráticos, além do custo de manutenção ser menor. No entanto, as limitações técnicas do MEI podem acabar sendo restritivas ao potencial de crescimento do seu negócio. Confira os momentos ideais para migrar para ME : Desenquadramento da atividade Esteja atento! A lista de funções que permite o registro como MEI , é atualizada anualmente. Portanto, existem casos em que uma atividade econômica deixa de ser permitida na publicação de uma nova lista. Nesses casos, é preciso encerrar seu registro de microempreendedor individual e abrir uma ME em outra natureza jurídica. Faturamento elevado Se o faturamento alcançar o patamar de R$ 97,2 mil (20% de tolerância acima do limite normal de R$ 81 mil), é possível se manter como MEI , mas é preciso fazer uma manobra contábil para não perder o seu registro. Porém, se o faturamento ultrapassar esse excedente de 20%, o desenquadramento é obrigatório e deve ser feito imediatamente. Contratação de mais funcionários Um MEI pode contratar apenas um funcionário de maneira formal no seu negócio, e esse colaborador não pode ter rendimento superior ao salário mínimo (ou ao piso da sua categoria, caso exista um). Se você precisa oferecer um aumento ao seu funcionário, ou se deseja expandir a sua equipe, a saída mais viável é a migração para ME . Entrada de sócio na empresa Caso o microempreendedor individual deseje se tornar sócio em outra empresa, é necessário encerrar o registro de MEI e buscar outro tipo societário para manter seu negócio principal em formalidade. Como migrar de MEI para ME? Se sua empresa se enquadra em algumas das situações acima, continue a leitura para entender o passo a passo do processo de migração de MEI para ME . Desenquadramento MEI O desenquadramento do MEI deve ser feito no Portal do Empreendedor, e é preciso encerrar o seu atual CNPJ antes de obter um novo como ME , já que esses códigos são emitidos de forma diferente. Formalização da ME Na sequência, é necessário passar pelo processo de abertura de empresa. Logo, escolha um tipo societário e prepare o contrato social. O documento deve ser registrado na Junta Comercial do estado, que confirmará a viabilidade do seu negócio. Depois, atualize os dados da sua empresa, como capital e razão social, para preencher o Documento Básico de Entrada (DBE) e obter seu CNPJ. Em seguida, é preciso averiguar as burocracias municipais, fazendo inscrições, obtendo licenças e alvarás de funcionamento. Leia mais: Por que é importante contratar uma contabilidade para abrir uma empresa? Conte com o apoio especializado da Consulte Contabilidade! Não deixe sua empresa ficar para trás no mercado! Conte com os profissionais especializados da Consulte Contabilidade Digital para fazer a formalização da sua ME ! Nossa missão é fornecer serviços de contabilidade de alta qualidade e agilizar os processos burocráticos do mercado. Entre em contato conosco! Para ter acesso a mais artigos como este visite o nosso blog e não se esqueça de seguir a Consulte nas redes sociais . Aproveite e leia também: Mitos e verdades sobre o certificado digital .
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Por Time de Conteúdo 11 fev., 2022
Evite receber multas devido ao descumprimento da nova legislação com esta leitura sobre o SST no eSocial simplificado!
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Por Time de Conteúdo 31 jan., 2022
Fique com a gente para aprender tudo sobre os certificados digitais e saber discernir as verdades dos mitos. Tenha uma boa leitura!
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